Depois que a deputada Andrea Murad denunciou o caso Marianny, no início de abril, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde estiveram em Teresina para tomar conhecimento da situação da paciente portadora de Amiotrofia Muscular Espinhal.
A parlamentar voltou a falar do assunto na tribuna ontem e disse que o governo Flávio Dino praticamente abandonou a criança e que até agora não deu qualquer posicionamento sobre as providências que precisam ser tomadas para que a Marianny volte para casa com a assistência do Governo.
A deputada Andrea Murad criticou a inoperância do Secretário Carlos Lula diante do caso, que não passou de ação midiática do governo, segundo ela.
“Secretário Carlos Lula, precisa ter palavra. A menininha que tem amiotrofia muscular espinhal só está esperando o governo do Maranhão conseguir dar assistência para ela no município dela e o secretário garantiu que isso ia acontecer, pegou, fez uma gracinha para mídia, deputado Othelino, uma gracinha para mídia, mandou uma equipe lá, vamos resolver. Resolveu? Não resolveu nada, faz isso apenas para fazer cena e média para a população, que não cola, o caso da Mariane não está absolutamente resolvido em nada. A família fez todas as atualizações de laudo, a família fez tudo que eles pediram e na hora a resposta que se tem é que não tem resposta ainda”, discursou a deputada.
Marianny Ribeiro Pacheco é natural de Presidente Dutra, tem 1 ano e 8 meses e foi internada em junho de 2016 em Teresina (PI) depois de uma forte crise em decorrência das complicações causadas pela Amiotrofia Muscular Espinhal. De acordo com os familiares, com o quadro atual estável, a criança já pode retornar ao seu município de origem desde que receba toda assistência pelo Governo do Estado, o que até agora não houve qualquer providência. Para a criança poder retornar, precisa de equipamentos como respirador, uma cadeira especial para a paciente, entre outras necessidades.
Nas redes sociais, familiares escreveram que “o estado dando ou não uma resposta, eles serão obrigados a arcar com a assistência domiciliar, é direito de Marianny viver cercada do amor e aconchego da família enquanto a medicação não chega, como cidadã maranhense, é direito da nossa família ter ela em casa, ela tem que ter qualidade de vida! Orem por favor!”, clamou a família.