É cada vez mais complicada a situação do secretário de Saúde, Carlos Lula, com relação as explicações dadas sobre o contrato celebrado com o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC), que foi alvo da Polícia Federal, na semana passada, por desviar milhões de reais da saúde do Maranhão.(reveja aqui)
Ocorre que a declaração do secretário não procede. Em fevereiro de 2015, resultados preliminares, de analises feitas pela de Secretaria de Controle e Transparência, comprovaram a existência de superfaturamento de 25% a 30%.
Até mesmo o Palácio dos Leões, em nota que foi distribuída pela própria SES, divulgou o superfaturamento nos preços e ainda afirmou não aceitar a redução dos serviços e nem dos salários dos trabalhadores contratados.
“Por fim, informa que a portaria foi editada devido aos resultados preliminares de auditoria realizada pela Secretaria de Estado da Transparência e Controle nos contratos de serviços e fornecedores dos Institutos ICN, Bem Viver e Idac apontarem indícios de superfaturamento da ordem de 25% a 30%.”, diz trecho da nota emitida pela SES em fevereiro de 2015.
Meses após a descoberta do superfaturamento, o contrato foi prorrogado por dispensa de licitação com o Idac, que voltou a garantir aditamento um ano depois. Somados, os contratos superam os R$ 200 milhões.
O fato é que o secretário de Saúde do governo só se complica ao falar da Operação Rêmora.
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