A fase do oligarca José Sarney não anda nada boa na política. Depois de ver sua família ser escorraçada pelo povo do Maranhão nas urnas, no ano passado, ele pode perder a sua aposentadoria tripla de R$ 73 mil.
O caso de José Sarney é emblemático em todo o Brasil.
Há anos ele trava uma verdadeira batalha para manter o privilégio de ter três aposentadorias: analista judiciário no Tribunal de Justiça do Maranhão (R$ 14.278,69), governador do Maranhão (R$ 30.471) e senador (R$ 29.036,18).
Com a reforma da Previdência, Sarney deve perder o privilégio que acumula a aposentadoria paga pelo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) com pensões de ex-governador. O teto previsto pela Constituição é de R$ 39 mil.
Além disso, Sarney deve ser atingido pela decisão, do ano passado, do Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou procedente uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), para acabar com aposentadorias de ex-governadores.
Com isso, Sarney, que hoje recebe R$ 73 mil, poderá a passar a receber “apenas” R$ 39 mil, somando seu salário de senador com o de analista do TJ até bater o teto
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