Além de fiasco de público e fechado na mansão de seu pai, a confirmação de que Roseana Sarney será candidata ao governo do Maranhão pela quinta vez foi marcado por muitas inverdades e insegurança no palavreado.
Roseana usou o tempo todo um papel com as instruções sobre o que deveria dizer, escrito pelo marqueteiro Elsinho Mouco, que assessora também o presidente Michel Temer.
Em 20 minutos de fala, a ex-governadora não conseguiu articular uma proposta plausível para o Maranhão. Ao contrário, sua maior marca foi atacar o seu oponente, Flávio Dino.
Os “esquecimentos” repentinos de Roseana sobre seu próprio governo foram muitos, o mais importante sendo que ela deixou o Estado quebrado e com déficit de mais de R$ 1 bilhão revelado logo que seu governo terminou. A notícia chocou o país e foi manchete nacional.
Roseana também disse que, nos quase 15 anos em que foi governadora, o Maranhão era orgulho nacional. Vivendo o conto de fadas de quem não conhece o próprio Estado, esqueceu também que o fim de seu governo foi marcado pelo Maranhão continuar na lanterna do IDH no país.
Mesmo com tudo isso, a ex-governadora diz que representa a esperança de renovação da política maranhense, acompanhada do irmão Zequinha Sarney e do octogenário Edson Lobão que disputarão o Senado.
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